BIO

Alanna
Sousa

Desde cedo venho trilhando caminhos que me levam ao questionamento e busca por Justiça e Paz, e são em diferentes formas de Ativismo que expresso a minha visão de mundo. Com uma trajetória profissional e voluntária de quase 20 anos de trabalhos sociais e humanitários, trago em meu currículo experiências de vida que me oportunizaram reconhecer a Liberdade, a Equidade e a Diversidade como valores fundamentais do meu ser.


Sou Bacharel em Direito pela Faculdade de Ciências Sociais de Santa Catarina e pós-graduada em Gestão da Inovação Social pelo The Amani Institute, em Nairóbi (Quênia). Ambos títulos que me acrescentam não tanto por seus certificados mas pelas diversas oportunidades de desenvolvimento crítico - teórico e prático - a partir de vivências de pesquisa, extensão e desenvolvimento de projetos sociais em comunidades de vulnerabilidade e extrema pobreza, no Brasil e em diferentes países do mundo.


Em 2012, após retornar de um período de voluntariado sabático na Ásia e África - onde atuei frente a questões como a luta contra o estigma do HIV (na Índia) e a violência de gênero (em Moçambique) -, me reúno com amigos para fundar a ONG Litro de Luz Brasil, parte da junção de Associações Internacionais Litro de Luz, um movimento global de combate à pobreza energética e à promoção de soluções sustentáveis, ecológicas e de ampla participação comunitária. 


Por 5 anos, fui voluntária e embaixadora Litro de Luz, apresentando, representando e expandido a causa também no Quênia, Estados Unidos e Holanda, países onde tive oportunidades de falar sobre o combate à pobreza energética em Instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU) - em Nova Iorque - e o Banco Mundial - em Washington, DC -, além de facilitar palestras em escolas públicas, privadas e feiras de ciência e tecnologia.


Em 2014, fui eleita pela Unilever Brasil para representar o país no The Nudge Global Impact Challenge, na Holanda, retornando em 2015 como Embaixadora do Litro de Luz e em 2016, me tornei Fellow e Presidente do Comitê Executivo da Atlas Corps, uma ONG estado-unidense que promove o empoderamento de jovens líderes emergentes globais e o desenvolvimento de habilidades para a busca de cooperação e soluções para os desafios sociais do século XXI. 


2017 foi o ano em que subi ao palco do TEDxBlumenauWomen, trazendo a reflexão do tema: privilégios (e a falta deles), como parte da nossa dinâmica de vida social e pessoal. Também em 2017, me aliei à ONG TETO Brasil, uma Organização de matriz Chilena com ampla atuação e reconhecimento no Brasil, trabalhando pela construção de um país justo e sem pobreza, a qual permaneci como voluntária até o ano de 2020, participando de diversas ações em comunidades periféricas de Curitiba e São Paulo, atuando lado à lado junto as famílias participantes na construção de suas novas casas emergenciais.



Desde 2019, venho incorporando a arte em minha carreira, agora apresentando meu trabalho através da contação de histórias por meio de documentários em fotografia e vídeo. Em 2020, passo a olhar para as diferentes maneiras de cura presentes nas cosmovisões indígenas e iniciei (de forma independente), uma pesquisa documental sobre medicinas sagradas e sabedoria ancestral, com conhecimento e experiências compartilhadas pelos guardiões originais da floresta amazônica: os povos indígenas.


Visitei e vivi em comunidades indígenas dos estados do Maranhão (meu estado natal) e Acre. A partir dessas vivências, começo a compreender a importância da luta dos povos originários pela demarcação de seus territórios e pela preservação de suas culturas e saberes, me unindo em 2023 ao Povo Xokleng, para auxiliar na comunicação da luta e resistência de sua Juventude e sua comunidade, dentro e fora do território ancestral.


Ainda em 2021, realizei a minha primeira produção documental. Co-dirigi, escrevi e narrei o curta-metragem Pandilema - o dilema de uma pandemia desigual, em que questionamos a falácia do discurso privilegiado de quem defende que o COVID-19 veio para mostrar que somos todes iguais.

Em 2023, me uni à Iniciativa das Religiões Unidas (United Religions Initiative), a URI, como assistente de comunicação, fotógrafa e videógrafa da equipe global, o que me proporcionou expandir os meus conhecimentos sobre diversidade cultural e religiosa, aprender sobre a expansão da Violência Motivada por Religião no mundo, e comunicar histórias de Fé de pessoas que fazem da inter-religiosidade um convite para a construção e o desenvolvimento de ações e iniciativas para o bem comum. 


Sou mulher LGBTQI+, umbandista, artista, ativista social, cidadã do mundo, e contadora de histórias. E trago em meu coração uma missão pulsante de fazer do audiovisual uma plataforma para construção de pontes entre diferentes mundos e suas respectivas culturas, crenças e realidades.


Atualmente moro em Salvador, Capital do Estado da Bahia, estado de afluência e influência indígena, e negra de origens Africanas, onde estudo o impacto socioeconômico e cultural do avanço do fundamentalismo religioso judaico-cristão, paralelo ao crescimento da intolerância e violência motivada por religiões, em especial contra Povos e Comunidades Tradicionais de Terreiros e Indígenas.